terça-feira, 30 de agosto de 2011

Flagrantes em Mystico Ville




REUNIÃO DOS GMS



WYLYP MEDITANDO NO DE TERRAÇO DOS MAGOS
                                 



NZAMBI EM BUSCA DE UMA LOIRINHA
                                 



NÃO SEI O QUE ACONTECEU,GIU PERDEU O BRAÇO



BRUTS BRINCADO COM GIFS



VAMPIRO



COWBOY



NÃO FALTOU NEM O BINHO PAPARAZO



EITA BINHO, DEU PELADA?



ESSA AI TA DEMAIS, DEVE SER ALT, SÓ PODE



MECLAINE FAZENDO MEDITAÇÃO,EITA O QUE ACONTECEU COM CABELO DELE?
                                 



ECLIPSE QUASE MORTO,NA MACA DA SANTA CASA



ECLIPSE JÁ RECUPERADO PELA POÇÃO QUE FIZ.



AULA DO SISTEMA E RPG



RACHEL ESCUTA UM PAPO ANIMADO,ENTRE NZAMBI, BLUTS E EU.


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

SEJAM BEM- VINDOS A MYSTICO VILLE , VERONICA E ALEXFLAY!

Foi para todos de MYSTICO VILLE  uma grande satisfação a nova parceria feita com Giuliano Straff e Verônica Vitoria Landar .A ilha teve um grande ganho com essa união.Sangue novo e novas ideias servirão para o desenvolvimento e bem estar de todos que ali jogam.Verônica é casada com AlexFlay, uma ótima  pessoa, que também viverá em nosso convívio.
                                     Sejam bem- vindos à família de Mystico Ville!

CONVITE DE CASAMENTO - AMADEUS JULIESSE &MORGAN BETTENCOURT

AMADEUS JULIESSE&MORGAN BETTENCOURT

CONVIDAM A TODOS MAGOS E CLÃS DE MYSTICO VILLE,
PARA UNIÃO DO SEU SAGRADO MATRIMÔNIO 
QUE SERÁ REALIZADO
NO DIA 3 DE SETEMBRO DE 2011,ÀS 21 HORAS,
NOS SALÕES DO CERIMONIAL LOVE STORY

domingo, 28 de agosto de 2011

DO CONSELHO DOS NOVES - VERBENAS

Os Deuses Antigos não estão mortos, nem seus seguidores. Apesar da disseminação do cristianismo, as florestas e montanhas ainda abrigam os costumes pagãos. Mesmo a maioria dos cristãos sabe o bastante para respeitar os Deuses Antigos. Quem sabe quando eles — ou seus servos — podem estar observando?
Mas agora esses servos são cercados pelo exército de Deus. Outrora tolerados, os pagãos tornaram-se um símbolo de tudo que a Igreja proíbe. Enquanto caçadores de bruxas vasculham os campos, uma coalizão de pagãos — os Verbena — surge para enfrentar a ameaça. Com Artes sangrentas e costumes selvagens, esses filhos de Brigid, Odin, Freyja e o resto reúnem-se ao redor de fogueiras para invocar a noite que está por vir. Quando as trevas caem, eles ensinam suas crianças e destróem seus rivais com a paixão de seus
antepassados guerreiros.
Os Verbena afirmam que, no princípio de tudo, os Wyck primordiais conduziam as correntes da Criação. Deuses encarnados, eles ensinaram a mágika aos primeiros feiticeiros. Os histórias chamam-nos de Tuatha De Dannann, Aesir, Vanír, Bogatyrs... Seus nomes não são tão importantes quanto seu legado. Além de sua mágika, esses semideuses criaram os Caminhos Antigos e deixaram sinais para que seus descendentes pudessem viajar através deles. Outros magi têm opiniões diferentes, e chamam os Verbena de crias de Lilith ou prostitutas de Eva — a descendência maculada pelo pecado.
Embora herdeiros dos segredos místikos mais antigos, os Verbena são uma sociedade nova. Até recentemente, seitas pagãs espalhadas cuidavam sozinhas de suas fogueiras. No entanto, à medida que caçadores de bruxas e cultos demoníacos aumentavam, os pagãos foram forçados a entrar cada vez mais em meio às trevas. As coisas estão mudando.
Quando dois inquisidores, o general Wyndgarde e o barão Ulrich, atacaram fortalezas pagãs na Inglaterra e na Floresta Negra, os sobreviventes formaram uma sociedade vingativa. Dois feiticeiros carismáticos, Nightshade de Harrowgate e William Croth de Baerwald, construíram sua seita a partir de práticas celtas, eslavas, escandinavas e pagãs.
Durante os primeiros anos da Convocação, Nightshade e Groth encontraram-se com representantes do Coro e da Ordem Hermética; logo eles encontram um ao outro. Através de um Grande Ritual, eles incorporaram Thor e Brigid e criaram um elo vital. Após estabelecer uma seita base com pagãos britânicos e alemães, eles juntaram aliados de terras distantes. Deixando de lado tudo exceto um par de facas, esses magi corajosos aventuraram-se através das Trilhas dos Wyck, William indo para o leste e Nightshade para o oeste. Após algum tempo, Nightshade voltou com magi de terras desconhecidas (América do Norte); Groth faleceu no Extremo Oriente, mas os Irmãos de Akasha retornaram em seu lugar. Com a ajuda de refugiados fugindo de Tezghul, Nightshade estabelece uma nova Tradição a partir das Religiões Antigas.
Como a erva da qual retiraram seu nome, os Verbena são os mestres da cura, da previsão e da purificação. Não que muitos de seus rivais confirmem isso — apenas os Chakravanti e os Videntes geram mais controvérsia que esses pagãos. O ódio entre os bruxos, os Herméticos (que outrora exterminaram a Casa Diedne, uma seita druida ligada ao povo de Nightshade) e os Coristas é bem conhecido. Esses aliados desconfortáveis vêem o lado mais sombrio da Tradição — os metamorfos hedonistas que dançam mis sob a lua, derramando sangue para divindades banidas. Entretanto, para os bruxos a vida é sagrada. Ela deve ser aproveitada. Não é um estado decaído que deve ser suportado. Dor, alegria, ódio, êxtase, nascimento,
morte, canto e preces — estas são traves na roda eterna. Os Verbena celebram os aspectos mais brilhantes e sombrios da Criação, e suas divindades resumem a paixão e o valor que os bruxos tanto respeitam.
Esses magi também reverenciam o ciclo das estações. Cada virada é uma festividade, cada colheita uma bênção. O sexo é uma comunhão, a união do homem e da mulher e o início da vida. O sangue é a água da imortalidade, a seiva da Arvore do Mundo. O nascimento é o grito de uma nova criação e a morte é uma semente de coisas que estão por vir. Como seus deuses, os Verbena podem ser implacáveis. A área de cada grupo tem uma árvore, que é nutrida com o sangue de sacrifícios e das veias dos próprios bruxos. Por outro lado, a honestidade, a compaixão e a generosidade também são virtudes pagãs primordiais. Um Verbena é leal a seus amigos, impiedoso com seus inimigos, rebelde em seus modos e corajoso em suas Artes. Via de regra, nenhuma seita apresenta melhores amigos e piores inimigos.

Filosofia: A mágika flui da união da Divindade interior e exterior. A Criação é sagrada, assim como o corpo; da mesma forma que uma criança, o poder emerge quando os dois se unem. O ciclo das estações ecoa o ciclo da vida — do nascimento à morte ao renascimento. A paixão é o pulso do Despertar e o sacrifício — especialmente o auto sacrifício — é o maior dom que você pode oferecer. Nada vem sem um preço, e todas as coisas, boas ou ruins, repercutem com uma força muito maior. Se você está disposto a segurar o fogo, prepare-se para se queimar; mas é melhor ser consumido pelas chamas da criação do que esperar friamente e observá-las à distância.

Estilo e Ferramentas: Nenhuma outra Tradição compreende a vida como os bruxos; eles nadam em suas águas desde o momento do Despertar. Para acabar com a distância que separa o espírito e os elementos, os Verbena usam fogo, ervas, sangue e misturas. O ar livre fornece seu santuário e a lua abençoa suas celebrações. Para permanecer próxima à terra, a maioria dos Verbena anda descalça e realiza suas Artes sem roupas, mesmo nos climas mais rigorosos. O círculo — símbolo da unidade eterna — torna-se sua Cruz, e a árvore — símbolo do mundo vivo — marca sua catedral.

Organização: Até recentemente, esses magi realizavam suas práticas em grupos pequenos ou sozinhos; sob a liderança de Nightshide e Groth, eles se juntaram. Mesmo assim, ainda evitam títulos do Conselho e zombam daqueles que consideram importante a hierarquia. E claro que os bruxos têm sua própria hierarquia: um círculo, composto por treze, nove, sete ou três integrantes, assume o lugar da Capela. Cada círculo possui dois sêniores (um sacerdote e uma sacerdotisa) que chefiam os rituais e mantêm a ordem. A maioria das disputas
são resolvidas com debates, mas algumas apresentam provações, combate ou ambos. Os Sabás — Imbolg (2 de fevereiro.), Beltane (Io de maio), Lughnaadh (Io de agosto.) e Samhaine (31 de outubro.) — levam a grandes celebrações, assim como nos solstícios de verão e inverno. Embora os homens representem boa parte desta tradição, nenhuma seita está ligada mais intimamente às nulheres — mulheres selvagens e perigosas.
https://sites.google.com/site/magocruzadadosfeiticeiros/guerra-ao-longo-da-trilha/conselho-dos-nove/verbena

DO CONSELHO DOS NOVES-VIDENTES DE CRONOS E SOLIDIFICATI

Para Despertar, você precisa saltar das percepções mortais para as imortais. E nenhum magus compreende tão bem as percepções e suas alterações como os Videntes de Cronos. Intitulados em homenagem ao titã do tempo, esses feiticeiros excêntricos não se preocupam com costumes e preconceitos. O medo é a primeira coisa que some com a chegada de um Sahajiya; outras coisas — inibições, roupas, sanidade — muita vezes vêm em seguida.

A Igreja e a sociedade repudiam o corpo; as paixões são o legado do homem para a Queda. Os Videntes — ou Sahajiya (basicamente, "Naturais"), como muitos se denominam — acreditam no oposto. Em sua lógica extravagante, mesmo as paixões mais sombrias são Divinas. Através delas uma pessoa pode observar a Criação como se fosse um deus. A partir dessa perspectiva exaltada, um magus pode ver um tecido infinito que liga todas as coisas. Para os Videntes, a Criação é algo vivo, que eles afirmam amar — muitas vezes da forma mais carnal possível! Para abrir essa Trilha para a divindade, os Videntes entregam-se a todos os vícios imagináveis — uma prática que os coloca apenas um degrau acima dos demônios na avaliação da maioria de seus companheiros (e um degrau abaixo dos anjos entre aqueles que desejam aproveitar tal licença).

Os assim chamados Extáticos ocupam lugar estranho no Conselho. Por mais assombrosas que sejam suas práticas, os Videntes possuem dons de profecia, compreensão e empatia aos quais nenhuma seita pode se equiparar. Foi seu maior mestre, Sh'zar, que invocou a reunião; seus companheiros mais próximos, os três Divyas — Tali, Akrites e Kalas -, ajudaram a reunir os magi. Embora sua sociedade seja extraordinariamente desagregada, há centenas de Videntes. Mesmo o mais simples entre eles vê o passado e o futuro recente, e seus mestres são literalmente capazes de mover o tempo — um feito que a maioria dos magos considera impossível! Por isso, apesar de sua reputação maligna (ou às vezes por causa dela), os Sahajiya sempre parecem terminar numa posição de destaque na mesa.
Como a maioria dos magi, os Videntes afirmam ter herdado as Artes mágikas mais antigas. Pode-se traçar a origem de suas seitas até a índia e a Grécia antigas, em que tântricos, bacantes e siddhu enlouquecidos dançavam noite afora. Não é uma surpresa o fato de seu grupo compartilhar uma amizade antiga com os Chakravanti; Sh'zar é fundamental para a aceitação daquela Tradição. No entanto, até pouco tempo os próprios Extáticos dificilmente podiam ser chamados de seita"; seus devotos reuniam-se em grupos pequenos, mas nunca se esforçaram para unir-se — até o Vidente.
Se acreditarmos nas lendas, Sh'zar viveu muitas gerações e fez mais em uma do que a maioria dos homens poderia fazer em cinco. Dizem que ele viajou por todo o mundo conhecido com poderes espantosos de persuasão e previsão. Devoto da paz, ele derrotou muitas seitas guerreiras com carisma, eloqüência e nuvens prodigiosas de haxixe.

Embora renomado por suas profecias, sua maior Arte consistia em unir diversas pessoas. Ao compartilhar seu amor e sua dor, ele convencia muitos a dividir aquela e deixar de causar esta. Seus seguidores preferem esse método à violência aberta, e muitas vezes criam "rodas de punição" empáticas, reunindo um atormentador e sua vítima para demonstrar a dor que ele causou. Apesar dos ideais de Sh'zar — incorporados no Código de Ananda, os mandamentos dos Extáticos — alguns de seus seguidores são extremamente perigosos. Quando a "paixão" torna-se a chave para a divindade, mesmo o maior dos magi é obrigado a ficar de olho em seu rebanho.
Como profetas, os mestres Videntes têm uma habilidade não invejável de ver o que está para acontecer. Durante a Grande Traição, eles serão desgraçados; um livro de Tali Eos, As Nove Paixões Sagradas, irá redimi-los de certa forma, mas os Extáticos serão tratados com hostilidade a partir de então. Apesar da profecia sombria, esses magi buscam apaixonadamente o futuro, beijam-no e seguem adiante.

Um demônio para alguns, um santo enlouquecido para outros, o Sahajiya brilha com uma chama interior. Mesmo distantes de seus vícios, ele é anormalmente perceptivo, eloqüente e muitas vezes bem instruído. Ele defende suas Artes com uma lógica tão complexa, e ao mesmo tempo tão simples, que deixa os mestres Herméticos confusos. Para ele, os limites da mortalidade, da forma e do tempo são ilusões. Quando você deixa de acreditar neles, eles desaparecem e permitem que você Desperte.

Filosofia: O mundo é algo vivo. Ele chora, ele canta, ele ama, ele destrói, tudo sem conter-se. A Criação é vasta demais para a visão mortal. Nós a tratamos como uma amante e nos juntamos à sua alegria e dor eternas. A paixão é um direito Divino e nos leva a essa Trilha. Mas nunca se esqueça de que todo homem pode criar ondas no mar. Para amar o mundo, você deve evitar a malícia e a desatenção. Há dor suficiente no mundo do jeito que as coisas estão; criar mais é cuspir no rosto de sua amante e rir com suas lágrimas.

Estilo e Ferramentas: A Trilha da Paixão tem muitos caminhos. Alguns Extáticos são verdadeiros íncubos e súcubos, outros cercam-se de bebidas e drogas. A maioria dos Extáticos dança, canta e medita em posições estranhas, e alguns rejeitam todos os vícios e punem-se de forma dilacerante. Alguns fazem tudo isso e deixam as paixões se manifestarem de acordo com sua vontade. Quando o feitiço um Extático toma forma, o mundo parece girar, derreter e sumir; uma visão fantástica toma seu lugar — uma terra divina girando ao som de Shiva e Kali. Ele vê o passado e o futuro, interage com espíritos, lê as emoções, altera seu corpo (com força, velocidade, cura ou mesmo dor) e sente tudo com uma acuidade sobrehumana. As vezes ele divide isso com outros...

Organização: Apesar de sua natureza aparentemente inexistente, esse Culto de Cronos pratica a organização tribal. Seitas de tântricos hindus, religiosos muçulmanos, hereges cristãos, curandeiros africanos e pagãos de descendência grega, celta e nórdica seguem seus costumes ancestrais, misturando-os com outras seitas para produzir um híbrido desvairado. Sh'zar e seus Divyas (mestres) presidem o grupo, instituindo seus provérbios: o Código de Ananda. Esse Código fornece moralidade e estabilidade à multidão. O Código declara que todas as coisas são milagrosas; encoraja a responsabilidade pelas suas ações e a cura de ferimentos antigos; protege os mortais da Iluminação forçada; nega a inevitabilidade da profecia; determina punições para aqueles que machucam outros; admite a existência do medo, mas o priva de seu poder; e aconselha os Videntes a evitar o ódio e alimentar o humor.
 SOLIDIFICATI
Uma pessoa Desperta usa uma coroa. Como a auréola de um santo, esse diadema brilhante demonstra a ajuda de Deus. Para conquistar essa coroa, um magus precisa olhar através das aparências falsas, dominar a Arte da Transformação e refinar-se do barro ao ouro. A alquimia, a Arte da Transformação, lida com o apuramento de materiais básicos para um estado superior. Mortais "orgulhosos" tentam transformar chumbo em ouro, mas o alquimista verdadeiro quer transformar a si mesmo. Embora essa missão envolva disciplinas materiais, esses
refinamentos são como os primeiros passos no Caminho Real. Os alquimistas Solificati têm seu nome em razão da coroa do domínio. Esses "Coroados" demonstram suas realizações com orgulho — com orgulho demais para algumas pessoas — mas eles têm esses direito. O caminho para suas fileiras é longo e tortuoso, cercado por dragões de cobiça, ignorância e instabilidade material, A chama do gênio pode tornar-se uma tocha (ou uma explosão) muito facilmente.
Essa Trilha começa no Cálice de Isis, com as Artes de Hatshepsut, que cobria suas bochechas com ouro que fazia a partir de areia. Brilhando como o sol, ela ensinou a seus melhores alunos como refinar a poeira resplandecente. Ela dizia que, assim como a areia humilde transforma-se em ouro puro, o pupilo mais inexperiente poderia, através da sabedoria, tornar-se um mágico — e mais. Para proteger seus segredos, ela os ocultou em hieroglifos misteriosos — figuras tão simbólicas que mesmo os mestres escribas não conseguiam decifrá-los. A rainha repassou os segredos para 10 de seus Portadores do Cálice mais confiáveis, pedindo aos magí que se aperfeiçoassem como a areia.
Naturalmente, esses segredos se disseminaram para lábios menos confiáveis. O conhecimento de Hepatopse logo misturou-se às descobertas de mágicos taoistas, magos Herméticos, rabinos judeus, oráculos pagãos e místicos cristãos, criando uma Arte estranha capaz de condenar ou divinizar com igual sucesso. Para aqueles que procuraram a alquimia com intenções gananciosas, a Maldição do Ouro transformou sua fortuna em ruínas; para aqueles que buscavam o Caminho Real do autoaperfeiçoamento, a alquimia concedia riquezas,
Iluminação e imortalidade.
Ao longo do caminho, os alquimistas refinaram curas maravilhosas, minérios magníficos e uma linguagem de símbolos tão rebuscada e complexa que mesmo seus mestres compreendiam-na apenas parcialmente. Um grupo desses mestres, a Guilda do Leão Branco, reuniu diverseitas de Altos Artesãos; essa aliança auspiciosa da "Guilda Dourada" levou os
Maçônicos de um conjunto de casas a uma Ordem de grande escala. Pouco depois, o duque Leão Branco Luis de Varre uniu sua guilda a diversas outras escolas alquímicas. Dando ao resultado o título de "os Coroados", ele ajudou a estabelecera Ordem da Razão. Isso não iria durar muito tempo. Os alquimistas, acostumados a auto-suficiência, rebelaram-se contra a "interferência" das outras convenções.
Os  Solificati deixaram a Ordem logo depois de sua fundação e rapidamente desintegraram-se em facções conflitantes. O resultado foi uma série de guerras destrutivas — guerras que terminaram quando o Diplomata Luis liderou os Coroados de volta ao Caminho Real. Agora uma Tradição, os Solificati mantêm sua independência enquanto trabalham visando um objetivo maior.
Para estranhos, um Solidifica parece arrogante e introspectivo. Sua pesquisa parece ser mais importante do que as graças sociais, e muitas vezes ele fala através de charadas e procura por significados ocultos. Se for minimamente competente, esse magus cerca-se de bens mundanos — com o que ele parece não se preocupar. No entanto, por trás dessa fachada, o alquimista é um vidente que luta contra sua própria cegueira. Para ele, o mundo é uma trama de símbolos, atormentadora em sua complexidade, mas simples se souber onde e como procurar. Seus costumes enigmáticos são um desafio para os outros: ver além do óbvio. Ultrapassar seus limites. Quebrar o ovo da serpente e cortar sozinho os dentes de Ouro boros. Apenas então você poderá chamar-se "magus".
Filosofia: A mágika é um símbolo do auto refinamento. Embora ela conceda grandes poderes, essas jóias não são nada comparadas ao processo espiritual. Tudo na Criação é parte desse processo (as estrelas, os minerais, os espíritos, os animais) e reflexo da verdade cósmica; todo objeto tem um estado superior. O mundo é orgânico, coberto de infâmia que, quando refinada, revela a Divindade. Esse refino representa o maior dos desafios; ele exige sabedoria, educação, intuição e um equilíbrio entre os elementos interiores e exteriores. A perfeição de uma pessoa leva todos à perfeição. As coisas materiais são vazias no final das contas. Uma pessoa precisa ser generosa como o poeta, honrada como a chama e valente como o leão. A Pedra Filosofal verdadeira não é nem mesmo uma pedra — é o espírito que vive para sempre.

Estilo e Ferramentas: Ao contrário dos Herméticos com os quais se assemelham, a maioria dos Solificati é calma e paciente. Em laboratórios repletos de livros, queimadores, tabelas astrológicas e produtos químicos estranhos, eles transformam a matéria mundana em objetos maravilhosos. Chumbo em ouro é apenas o começo. Suas poções, pós, Metais Verdadeiros e chamas estranhas são menos intimidadores que as tempestades incontroláveis de seus companheiros Herméticos, mas se usados com sabedoria, podem ser igualmente eficazes. Tratados com descaso, levam a catástrofes. Entretanto, esses brinquedos são apenas uma enganação; a mágika verdadeira aparece na consciência, nas percepções e faculdades expandidas que um bom alquimista alcança. Seus sentidos, mente e resistência alcançam níveis sobre-humanos; ele é capaz de ver o passado e o futuro, curar-se, até mesmo ler pensamentos e emoções. O magus torna-se seu próprio foco; desde que possa concentrar-se em suas experiências, seus sentidos se aguçam. Alguns Coroados chegam a tornar-se um rebi — hermafroditas que misturam elementos masculinos e femininos em um todo perfeito. O emissário escolhido a dedo pela Tradição para a Primeira Cabala é um desses rebis, formados a partir da união de dois magi.

Organização: O diplomata Luis evita os erros do passado. De modo geral seus Solificati ficam livres para cuidar de seus próprios projetos. Nessa época um alquimista é julgado por suas realizações e conhecimento, não por seu título em alguma hierarquia desprezível. O aprendizado é essencial, mas após a graduação todo Coroado é igual — desde que possa demonstrar seu valor. Muitas vezes deixa-se que os magi resolvam suas disputas (preferencialmente através de certames, não assassinatos). Por mais escandaloso que seja, esta Tradição reverencia a igualdade entre homens e mulheres. Para eles a compreensão é mais importante que o decoro.
 https://sites.google.com/site/magocruzadadosfeiticeiros/guerra-ao-longo-da-trilha/conselho-dos-nove/solidificati








DO CONSELHO DOS NOVES - ORADORES DOS SONHOS E A ORDEM DE HERMES

Para os europeus, os sonhos vêm de inspirações, uma visita da rainha Mab conferindo algum tesouro esquecido. Para o xamã que viaja meio mundo para estar no Conselho, o sonho é uma realidade, uma porta para um plano superior em que deuses falam diretamente com os homens. No espaço entre eles, os Oradores dos Sonhos constroem suas casas e desenham seus símbolos. Nenhuma sociedade entende os caminhos espirituais como esse grupo estranho.

A saga do povo dos Sonhos é nova, embora antiga. Antigamente, os homens e mulheres conheciam Iwa tão bem quanto conheciam uns aos outros. Os animais falavam, os fantasmas caminhavam e os próprios elementos ofereciam presentes aos sábios. Entretanto, o orgulho e a ignorância despedaçaram o mundo, e os Caminhos do Sonho foram perdidos por todos, exceto um punhado de pessoas.
Enquanto a maioria dos homens sofria sob o sol escaldante ou em selvas terríveis, os mais astutos caminhavam no Sonho e mantinham as promessas antigas. Para seus amigos mortais, essas pessoas morriam, mas retornavam com segredos estranhos e terríveis; para Iwa, esses xamãs renasceram na verdadeira Trilha da Humanidade — um Caminho do Sonho que incitava o conhecimento, o respeito e poderes assustadores. A maioria dos xamãs mantiveram-se isolados; mesmo nas menores tribos, esses místikos trilharam um caminho solitário. De vez em quando, um pupilo seria Chamado e um ancião o ensinava; exceto por isso, os curandeiros e as sábias cuidavam de fogueiras silenciosas, reunindo-se apenas quando fosse necessário.
As tempestades por vir provocaram essa reunião — um reunião diferente de todas as outras. Os espíritos avisaram que a tempestade estava chegando, um cataclisma tão grande que tudo seria arrastado. Através do Sonho, Iwa abria passagens, invocando seus escolhidos em direção a um novo Caminho. Alguns xamãs encontraram Nightshade, a mulher abençoada por espíritos, que conquista seu apoio à causa do Conselho; outros encontram uns aos outros em visões. Os Sonhadores vêm de terras distantes. O que encontram quando chegam ao
conselho é ao mesmo tempo admirável e terrível.
malícia e a ganância não são estranhas para esses viajantes, mas poucos cultivam esses vícios tanto quanto o povo pálido. Agora os espíritos gritam como doentes, e sua corrupção é algo terrível de ser testemunhado. O pior de tudo, esse povo pálido está vindo como gafanhotos para devorar as terras do Povo dos Sonhos. Esse é o centro da tempestade. Algo precisa ser feito! Aqueles-que-Falam-com-Sonhos são um grupo muito variado, reunidos de milhares de terras diferentes e amontoados numa única Tradição. Os tons escuros de sua pele e os sons estranhos de sua língua levam os outros magi a uni-los por suas Artes do Espírito, então deixam esses "Oradores dos Sonhos" intrigarem-se uns com os outros. Felizmente, homens e mulheres de grande visão e sabedoria logo criam uma língua, um protocolo e um propósito único. Entretanto, esse trabalho dura anos e deixa os Oradores dos Sonhos irritados e envergonhados.
Nenhum está contente com o estado atual das coisas. O Sonho antigo torna-se amargurado; uma nova visão precisa mantê-los unidos.
Todos os Oradores dos Sonhos são unidos pela visão; um homem que não caminhou verdadeiramente nas Trilhas do Sonho não Despertou. Todos eles sacrificaram algo importante — família, saúde, segurança, conforto — pelo "privilégio" de criar esse grande Conselho. Alguns xamãs vêm das selvas, das montanhas e das planícies intermináveis da África; as florestas
do Novo Mundo enviam seus filhos para as terras pálidas anos antes de Colombo "descobrilos". Um grupo estranho vem de um lugar do qual ninguém jamais ouvira falar, um lugar em que o mundo dos Sonhos e o mortal são o mesmo. Nórdicos pálidos dão aos "xamãs" seu nome europeu. A Tradição do Espírito abraça todos e pensa como conviver com eles mais tarde.
Filosofia: Este mundo está vivo e é mais rico do que você pode imaginar. O Sonho o ajuda a compreendê-lo melhor. Você nunca deve pensar que já viu de tudo. Os espíritos são infinitos, assim como todos nós. Eles também são traiçoeiros; os espíritos o tentam com poder. Não lhes dê atenção. Um homem ou mulher que foi Chamado para uma visão pode evitar suas armadilhas e caminhar no Bom Caminho do respeito e da harmonia. Nenhum de nós pediu para ser o que somos, mas vamos suportar isso alegremente se nosso sacrifício evitar que as pessoas se machuquem.

Estilo e Ferramentas: As Artes do Espírito não são "mágika" — a mágika é um truque dos mortais. A medicina é o Caminho do Toque; ele cura, altera e às vezes fere. No entanto, mesmo um Orador dos Sonhos guerreiro respeita os espíritos; para ele, estes são seus mestres, não seus criados. Com provações, invocações, transes e oferendas, o povo dos Sonhos relaciona-se com os espíritos da natureza. Muitos adotam animais de totens, que se tornam seus amigos ou mesmo nos quais eles se transformam. O toque exótico desta Tradição vem de seus rituais simples, mas poderosos, seus modos primordiais e seu respeito pela Terra viva. Conforme transcendem o mundo material, esses magi beijam os espíritos e caminham nos Outros Mundos.

Organização: Os Oradores dos Sonhos evitam títulos do Conselho e freqüentemente convivem com povos familiares. Ao redor de suas próprias fogueiras, os xamãs valorizam os jovens, respeitam visionários bem-sucedidos e reverenciam os anciões. Até agora eles não têm títulos comuns para esse povo — uma pessoa simplesmente reconhece quando alguém merece
seu respeito. A maioria das disputas são resolvidas por debate perante um conselho de anciões; cada lado tem o direito de falar e os anciões decidem em seguida. As punições normalmente são leves, mas a traição ou a corrupção certamente são sentenciadas.
 A ORDEM DE HERMES
O estrondo de um trovão anuncia a chegada do Magus Rex, o Alto Mágico que comanda as Artes mais brilhantes da feitiçaria. Por mais de 500 anos, a Casa de Hermes reinou como a ordem mágika suprema na Europa. Agora bárbaros batem nas portas das Capelas poderosas e os mais selvagens entre eles parecem ser os próprios aliados dos Herméticos. Como as coisas chegaram a esse ponto?
Diversas guildas Herméticas arrastaram-se das ruínas de Roma; elas lutaram até que dois visionários estabeleceram a Pax Hermética e criaram uma Ordem de 12 Collegia (Casas) distintas. Como o Conselho que ela prenunciou, essa Ordem determinou protocolos, terminologias, títulos e discursos sociais. Fortalecidas dessa forma, as Casas progrediram ao ponto de determinar o pensamento mágiko por toda a Europa.
Diversas guildas Herméticas arrastaram-se das ruínas de Roma; elas lutaram até que dois visionários estabeleceram a Pax Hermética e criaram uma Ordem de 12 Collegia (Casas) distintas. Como o Conselho que ela prenunciou, essa Ordem determinou protocolos, terminologias, títulos e discursos sociais. Fortalecidas dessa forma, as Casas progrediram ao ponto de determinar o pensamento mágiko por toda a Europa.
Originalmente, a Ordem de Hermes era uma confederação de 12 Casas unidas sob o Código de Hermes, um compartilhamento de Artes e do Enochian, uma linguagem mágika secreta. Uma mistura de Artes egípcias, segredos hebreus, conceitos gnósticos e filosofia e ciência grega, o estilo Hermético de mágika dava ênfase ao aprendizado, ao ofício e à vontade. A chave para o pensamento Hermético é a perseverança; um homem ou uma mulher com conhecimento, raciocínio e vontade suficientes seria literalmente capaz de mover a Criação, precisamente o que os Altos Mágicos fizeram...

Até Mistridge.
Ninguém deu muita importância ao fato na época. Não era nem a primeira nem a última Capela a cair. A maioria dos Herméticos estava ocupada demais preocupando-se com vampiros (que haviam corrompido a Casa Tremere alguns anos antes) ou magos rivais (na Igreja e em terras pagas) para incomodar-se com a revolta dos Maçônicos. Foi um descuido fatal. Quando a Ordem da Razão começou sua perseguição, os Herméticos se apresentavam como um alvo enorme — e com excesso de confiança. Mais do que qualquer outro grupo, eles sentiram o calor dos canhões e o açoite do Castigo. Sua situação incômoda levou um mestre outrora desconhecido, chamado Baldric LaSalle, a interromper as hostilidades em relação aos bruxos e Cantores cristãos. Com a aprovação do Judicium Hermes (Tribunal de Hermes), ele iniciou um projeto que culminaria na Grande Convocação — um projeto impossível sem os recursos e influência da Ordem Hermética.
Para unir seitas tão diferentes sob uma liderança Hermética, a Ordem propôs as Esferas e os títulos. Mas embora as novas Tradições aceitassem esse plano, elas negaram ingratamente à Ordem sua autoridade por direito. Em vez de um Conselho liderado pelas 12 Casas e seu Tribunal, as outras seitas exigiam agora uma única Tradição que englobasse todas as 12 Casas em uma — e além disso uma que fosse igual às outras Tradições! Nenhuma questão causa mais discussões, inicia mais duelos e provoca mais intrigas que a consolidação das Casas Herméticas. O mestre La Salle, louvado como era, ganhou muitos inimigos entre as Casas em razão disso. Embora os magos apreciassem seus aliados e encorajassem a
troca estimulante de ideias e Artes, era preciso considerar sua tradição. As Casas de Hermes eram as primeiras entre muitas — e muitos magos planejavam manter as coisas dessa forma!
Entre si, alguns Herméticos se perguntavam se juntar-se à Ordem da Razão seria possível. Afinal de contas, ambas as Ordens exigiam disciplina, discrição, aprendizado e uma paixão pelo conhecimento; ambas acreditavam que uma pequena elite deveria guiar e proteger as massas. Embora essa idéia incitasse discussões revoltadas, alguns Herméticos queriam "melhorar os Dedaleanos por dentro" — ou pelo menos lidar com eles a partir de uma posição forte. Afinal, a força é a marca de um magus — força de vontade, força da mente e força de propósitos.
Mesmo agora, as Ordem Herméticas comandam poderes tremendos: vastas fortunas; laços fortes com mercadores e estudiosos; os maiores arquivos; a melhor organização; os aliados mais fortes e a Capela mais poderosa — Doissetep. Embora alguns Herméticos sintam que sua importância esteja diminuindo, a maioria vê o futuro apenas como mais um desafio numa vida repleta de desafios. A Ordem irá prevalecer!

Filosofia: O desafio define o magus. Um mago verdadeiro não recua perante as dificuldades — ele as abraça, as transcende e as supera com suas Artes e sabedoria. Em cima da mesma forma que embaixo. Glorioso seja o artífice que saiba isso, que ao falar traga o Céu à Terra e eleve a Terra ao Céu, e que dessa forma ocupe o vazio entre eles. Ele pode verdadeiramente chamar-se Desperto.

Estilo e Ferramentas: Uma Arte fascinantemente complexa de sinais, símbolos, correspondências, pactos, linguagens, rituais e encantamentos saúdam alguém que deseje aprender os Mistérios Herméticos. Os rituais intricados que definem a Alta Mágika aguçam a mente e criam laços entre coisas que não podem ser rompidos facilmente. Um mestre em tais Artes tece grandes magikas — comandos dementais, invocação de espíritos, tempestades de fogo e castelos de gelo — assim como encantamentos mais sutis — talismãs, adivinhações, traduções e coisas do gênero.

A doutrina Hermética ensina a mágika em três estágios: goetia (rituais menores), theurgia (união com formas divinas) e magia (Alta Mágika). Através de textos obscuros e rituais complexos, o artífice da vontade desenvolve uma compreensão do reino do pensamento puro, então transforma-se através de seus princípios. Esse processo infindável é arcano, perigoso e secreto. Aqueles que buscam essas verdades precisam demonstrar seu valor através do aprendizado, da política e da sorte.

Organização: Collegia diferentes especializam-se em campos diferentes: Bonisagus (pesquisa), Flambeau (guerra), Mercere (comunicação), Quaesitor (direito e segurança), Tytalus (recrutamento) e Verditius (Tesouros Mágikos). O sétimo Collegium, Ex Miscellanea, existe como um grupo diverso agrupando quatro Casas menores: Criamon (videntes), Jerbiton (arte), Merinita (as fadas) e Bjornaer (místikos dos animais, agora unindose aos Verbena). Todos os Collegia valorizam a disciplina, a formalidade, a discrição e a hierarquia rígida. O Código de Hermes e sua Corrigenda Periférica ditam as formas adequadas de comportamentos, modos de tratamento, procedimentos de certame e todas as outras formas imagináveis de interação. Os títulos do Conselho seguem uma versão simplificada do estilo Hermético (cinco títulos em vez de dez).
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DO CONSELHO DOS NOVES EUTANATOS E ORDEM DE AKSHA

Como todos sabem, uma encruzilhada é o caminho mais certo para o Mundo Inferior. Desse modo, é adequado que uma encruzilhada entre quatro culturas diferentes levasse à Tradição Tanatóica: os estranhos Chakravanti, ou Eutanatoi, que velam pela Arte da mortalidade. Como folhas de uma árvore no outono, esses magi cuidam do momento entre a vida e a morte. Reencarnacionistas hereges, eles veem a Criação como uma Roda da Morte e do Renascimento a girar continuamente. Quando algo — ou alguém — interfere no movimento da Roda, o obstáculo deve ser removido. O método de remoção pode ser tão simples quanto uma palavra gentil ou tão definitivo quanto um assassinato. Nenhuma outra Tradição inspira tanto medo quanto os Chakravanti. Mesmo os mais amáveis entre eles parecem demônios do Inferno aos olhos dos outros.
Por que eles existem? Porque a morte e a Sorte detêm um poder fascinante. Sendo mais específico, elas ocupam um lugar importante no plano de Deus. É melhor ter um aliado que compreenda e respeite a morte do que um que brinque com ela. Ninguém duvida da sinceridade e do conhecimento que esses magi demonstram, e ninguém pode questionar o poder em
suas mãos. Desde que os Guardiões da Roda não passem dos limites, as outras Tradições aceitam rancorosamente sua presença. Aliados ajudam. A parte hindu da seita tem uma ligação antiga com os Videntes de Cronos; juntas, essas Tradições bizarras comandam as Artes do Tempo, da Visão, da Sorte e da Morte — uma combinação sem a qual o Conselho não pode ficar.
Os bruxos e xamãs, embora se tenha dúvidas quanto aos necromantes, muitas vezes também se aliam a eles; um respeito mútuo por ciclos e espíritos permite que concordem de modo geral. As outras partes da seita — os pagãos gregos e celtas e os misteriosos Madzimbabwe — completam os laços. As semelhanças unem as quatro Tradições, seja por
vontade própria seja por outros motivos.
Mesmo o nome do grupo é controverso; às vezes seus seguidores chamam-se de Chakravanti, o nome antigo para os necromantes hindus; seus companheiros freqüentemente usam o
termo Eutanatoi, um nome que os Herméticos preferem em razão de suas origens gregas. A questão ainda não foi decidida, de forma que a maioria dos magi simplesmente os chamam de "Os Encapuzados" — ou de outros nomes mais sombrios.

Os insultos começaram há séculos, quando os Akashi travaram 600 anos de guerra contra diversas seitas hindus; essas guerras terminaram muito antes do nascimento de Cristo, mas recomeçaram recentemente. Entrementes, esses "filhos da peste" estabeleceram-se como guardiões da vida e sacerdotes do Destino. Um código rígido — o Chodana — foi desenvolvido, separando os fanáticos pela morte dos seus companheiros mais sensatos. Diversos Samashti (encontros) estabeleceram laços entre os hindus e outros Tanatóicos, criando as bases para a integridade e cooperação que levaram a Tradição até este ponto.
Essas seitas Tanatóicas abrangem uma estranha união quádrupla. Um grupo Céltico, os Amparados, preserva os mistérios pagãos de Annwynn e Carbonek; três seitas hindus (os
Natatapa, os Lhaksmists e a Consangüinidade do Contentamento Eterno) correspondem à maior facção, buscando as guerras, a cura, a sorte e a necromancia respectivamente. Os Madzimbabwe africanos curam pestes e lidam com espíritos, enquanto o pequeno mas distinto
Círculo da Romã guarda os segredos de Perséfone, Hades e da filosofia grega clássica. Unidos pelos Estudiosos da Roda (arquivistas que rastreiam encarnações passadas), esses grupos diferentes encontram um ponto em comum no cruzamento entre a morte e o renascimento.
Como todas as encruzilhadas, essa Tradição é inquietante. A morte exerce uma atração fascinante — Jhor — à qual poucos feiticeiros conseguem resistir; barreiras de língua, cultura e prática dividem as diferentes seitas, e seus colegas são hostis na melhor das hipóteses. Um Chakravat precisa caminhar com muito, muito cuidado. Suas magikas não devem ser tratadas de forma frívola. Mesmo assim, há Artes férteis a serem colhidas no jardim de cadáveres. Um Eutanato acredita que a Morte e a Sorte seguem o mesmo princípio; com uma mão firme na Roda, um magus pode transformar o azar em sorte.

Apesar da imagem que carregam, a maioria dos Chakravanti são extremamente bondosos. Muitos dos magos mais inteligentes e amáveis de toda a Convocação pertencem a esta Tradição. Sua seita exige responsabilidade e precaução. Ela pune de forma severa a inconseqüência. Para viver na encruzilhada, um magus precisa ser honesto, perceptivo e sábio. Essa sociedade estranha fornece uma mão firme no leme do Conselho e olhos vigilantes no momento da morte.

Filosofia: Tudo morre, e todos renasceremos. Você só precisa olhar para uma plantação para saber que isso é verdade. Toda vida carrega dentro de si a morte e uma nova vida. O segredo para compreender isso é observar ambas. Os fantasmas nos cercam; preste atenção no vento e ouça suas vozes. São as almas presas na Roda do renascimento. É melhor libertá-las e acabar com seu sofrimento. A sorte também caminha nessa Roda para aqueles que compreendem como girá-la de forma adequada — e com reverência.

Estilo e Ferramentas: A relação com o Destino torna um Encapuzado um mestre deste. Um Eutanatos experiente é capaz de interagir com fantasmas, curar ou disseminar doenças e degeneração, esmigalhar pedras e alterar as linhas do Destino para se adequarem a seus propósitos. Suas ferramentas dependem de sua seita: os celtas favorecem os rituais pagãos; os africanos preferem preces, tintas e partes de cadáveres; os hindus empregam uma variedade assustadora de flagelações, purificações, provações e desenhos; os gregos incrementam rituais elaborados com frutas, areia, cânticos e sacrifícios. Todas as seitas usam armas e símbolos da mortalidade.

Organização: Cada seita utiliza sua própria hierarquia; como regra, a Tradição aceita os títulos usuais do conselho, mas num nível mais simples: Shravaka (aprendiz), Chakravat/Eutanatos (magus), Acarya (professor) e Rimposhe (Magister). Os anciões são obedecidos sem questionamentos, mas raramente agem sem consultar seus companheiros. Os Estudiosos da Roda servem como "conselho diretor" do grupo
ORDEM DE AKASHA
Tudo morre. Apenas a alma vive para sempre, indo de um recipiente para o próximo numa infinita Roda do Darma. Quem pode dizer para onde nos levará a próxima vida? Os Irmãos de Akasha encontram as raízes de suas Artes em tais observações; ao contrário dos cristãos, esses magi exóticos acreditam que cada vida é uma de muitas — e passam essas
vidas aperfeiçoando a alma para seu retorno à Roda.
Isso não significa que eles não acreditem no Inferno; nos Fossos da Harmonia, os pecados de uma pessoa são arrancados através de agonias descomunais. Para evitar tormentos como esses, os Irmãos praticam uma Arte igualmente descomunal — criada numa aldeia antiga chamada Meru. Através do domínio do corpo, da mente e da alma, esses magi ascendem de mortais acabados a imortais esplêndidos — herdeiros do Dô ("Caminho") que o homem perdeu. A Trilha da Irmandade começa em Meru, a "primeira aldeia" construída no alto das montanhas do Oriente. Ali os grandes espíritos Dragão, Tigre e Fênix instruíram o povo no Caminho da Vida Harmoniosa. Os perigos foram muitos; para se protegerem, os Meru ai deram ao Dô a forma de uma arte de guerra poderosa. Quando Meru se foi, como todas as coisas, seus descendentes seguiram caminhos variados pelo mundo ou construíram fortalezas acima dele, continuando a desenvolver o Dô. Embora esses "Irmãos de Meru' tenham se separado, suas mentes retornaram a uma única fonte, um resquício compartilhado de seu antigo lar.Essa Fonte de Meru aprofundou-se com o passar das eras. Irmãos que nunca se encontraram em pessoa se conheciam, e aqueles que morriam deixavam suas lembranças nas águas espirituais. Como as carpas, os Irmãos nadaram nessa Fonte antes, durante e após cada vida. Ali eles lavaram os terrores do Inferno. Conforme os filhos de Meru espalharam-se através das terras orientais, as Águas de Meru formaram uma ligação mística entre eles.
Diversos desses magi — agora chamados de Akashi por sua reverência a Akasha, a revelação viva primordial — seguiram em direção ao sul, ensinando e aprendendo conforme prosseguiam. A medida que sua sabedoria aumentava, o mesmo ocorria com sua arrogância. Com o tempo, eles ganhara o nome de "Punhos Lutadores." Aqueles que não concordavam com seus ensinamentos caíam frente às suas Artes. Logo uma guerra terrível com seitas Tanatóicas maculou a Fonte.
Irmãos morriam, lembravam-se de sua morte e vingavam-na na seguinte. O Caminho da Harmonia tornou-se o Caminho da Destruição. Quando os Akashi recuaram, centenas de anos e milhares de vidas haviam sido perdidos. Determinados a evitar algo semelhante no futuro, a maioria dos Irmãos se isolou e concentrou- se em encontrar a paz.
A paz se mostrou difícil de ser encontrada. Seitas rivais surgiram, e elas se lançam sempre que possível contra os Irmãos como dragões irados. Graças à Longa Noite Vermelha (uma renovação recente da antiga guerra), as tensões com os Tanatóicos estão frescas como ferimentos novos. E agora há os estrangeiros, com seu odor horrível e modos piores ainda! Apesar de tudo, os Punhos Lutadores dominaram sua fúria; misturando o Dô com as crenças de Buda, Lao Tzu e o mestre Kung, eles aperfeiçoaram seus corpos, espíritos e mentes. Mesmo assim, todo homem tem um limite. A medida que a Guerra da Ascensão agita a Fonte, os Irmãos de Akasha pensam numa resposta.Agora um punhado de "Andarilhos" (emissários) viaja para o Conselho. Cada um é uma alma corajosa com Artes formidáveis, olhos curiosos e espíritos indômitos. Não é fácil viajar para tão longe — nem entrar na guerra de outro homem. Um Andarilho de Akasha combina o domínio espiritual com uma habilidade marcial extraordinária. Do poço de conhecimentos da Fonte, ele aprende perícias suficientes
para sobreviver a esse novo mundo penoso. No entanto, ele enfrenta obstáculos assustadores — línguas estranhas, costumes estranhos, companhias rudes e pessoas que temem seus "olhos do demônio." Respirando profundamente, ele se volta para si mesmo, procura as águas relaxantes da Fonte e tenta sobrepujar as ilusões ao seu redor.
Filosofia: O mundo é uma sombra dançante, um véu de dor para aqueles que não conseguem ver além dele. Todas as coisas podem Despertar, embora muitas se recusem a fazê-lo; oriente aqueles que parecem estar prontos e fique de olho naqueles que não estão. O Caminho flui através da moderação. Mantenha a saúde, transcenda o egoísmo e alcance além dos limites. O Dô se acumula graças ao equilíbrio dos elementos; quando você não estiver esperando, o Caminho virá. Até que esse momento chegue, prepare-se. A água não irá permanecer
num recipiente rachado.

Estilo: A força assustadora, a consciência fantástica e a coragem inabalável de um praticante de Dô são frutos de uma árvore de perfeição espiritual. De forma ideal, sua harmonia
com a Roda do Darma permite que ele flua além de Si e do Outro, entrando nas águas compartilhadas do "toda a mente/nenhuma mente", onde todo ser vive. Ao fazê-lo, um Irmão sente emoções, lê as mentes, envia pensamentos para locais distantes ou deixa seu corpo para trás. Esse corpo é o copo; a alma é a água. Quanto mais forte o copo, mais ele conserva. Assim, um Irmão exercita seu corpo constantemente. Sua empatia pelos outros se traduz por meio da compaixão por todos os seres, mesmo seus inimigos. Um Irmão bem treinado procura recuperar seus oponentes. A violência é o último recurso.

Organização: Retiros independentes ao longo do Oriente abrigam inúmeras escolas de Akasha — Xiundaoyuan. As Águas de Meru ligam todos eles, permitindo que um mestre em Zhongguo (China) consulte outro em Choson (Coréia). Embora a maioria das Xiundaoyuan separe homens ("Portas Amarelas") das mulheres ("Portas Vermelhas"), ambos os sexos recebem um treinamento praticamente idêntico. Em cada retiro, um abade idoso e diversos delegados (os "anciões reverenciados") detêm o poder máximo. Os
poucos Andarilhos na Europa não têm uma organização formal, mas seguem uma ordem de respeito baseada na idade.

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-DO CONSELHO DOS NOVES - BATINES E CORO CELESTIAL

JÁ ESCREVI  SOBRE AS VERBENAS, AGORA SOBRE : BATINES
   
O vento fala. Às vezes como o sussurro de um amante, outras como o grito de um sirocco. Como o vento,os Ahl-i-Batin parecem não ter forma, sendo invisíveis e elementais. Como o vento, eles falam através de muitas vozes. Mestres da Conexão, esses místikos atravessam grandes distâncias com facilidade. Durante as Cruzadas, assassinos Batini derrubaram reis; agora seus diplomatas alisam as penas eriçadas enquanto seus guerreiros fazem tréguas mais duradouras. Quando surge a necessidade, esses magi aparecem, realizam seu dever e somem. Os laços dos Batini com o Conselho são mais profundos: muito tempo atrás, convites misteriosos convocaram dezenas de magi. Na casa de um mercador árabe, os convidados estabeleceram os planos para a Teia da Fé. Eles acabaram por perceber que seu anfitrião era um feiticeiro inferior agindo em nome de uma sociedade maior: os Ocultos, cujo nome — Ahl-i-Batin — significa "sutil" e "interior".
Por trás desse nome enganoso encontra-se um laço comum a todos os grupos. Quinhentos anos antes de Cristo, uma guerra arcana levou a uma união bizarra. Um grupo de Irmãos de Akasha cansado da guerra se encontra por acaso em meio a uma dança Extática; juntando-se a ela, um deseus membros subitamente uniu-se a um Extático, criando uma entidade com dois rostos chamada de Khwaja al-Akbar. Numa série rápida de revelações, ele anunciou a Doutrina da Unidade, em que todas as partes da Divindade deveriam ser reunidas num único e
inefável todo. Os grupos de guerra das outras seitas interromperam essa "Noite de Fana." A batalha resultante transformou as planícies férteis num deserto. Assim nasceram os Ahl-i-Batin.
Após essa noite, os sobreviventes tornaram-se miragens. Unindo suas antigas Artes às revelações arcanas de Khwaja al-Akbar, eles transcenderam o espaço mortal.
Num vão entreo tempo e a distância, os Batini descobriram o Monte Qaf, o coração da Criação. Ali eles construíram a cidadela de Sihr Maqamut e estabeleceram um laço de união através de uma rede telepática — o Naffas Allah, ou "Sopro de Deus." Ao longo de diversos séculos, os Batini se espalharam pelo Oriente Médio, plantando o conhecimento entre as tribos guerreiras. Em suas viagens, os Sutis enfrentaram os Whash (Desauridos), Mafgouh Doudi (Nefandi) e outros inimigos seculares. Para prevalecer, os Batini empregaram disfarces, furtividade e artifícios. Seu convite para os outros grupos propiciou novos aliados. Logo o Islã lhes concedeu um propósito
Sem dúvidas, a Teia da Fé foi o berço da futura Convocação. Através de emissários, professores e assassinos ocasionais, os Sutis agora orientam as Tradições fragmentadas em direção à Unidade da qual falou Khwaja al-Akbar. Apesar do esforço do grupo, a maioria dos magi europeus não conhece os Batini; aqueles que conhecem consideram-nos muçulmanos hereges. Embora os Batini abracem devotamente a fé de Maomé — uma extensão Divina de sua própria doutrina — o grupo permanece oculto por trás de véus de segredos. Os poderes fantásticos dos Fana são abominações para a maioria dos filhos do Profeta, de forma que os Batini continuam "sutis" até hoje.
Como indivíduos, os Batini costumam ser um povo charmoso e trabalhador. A palavra "feiticeiro" é um insulto para eles, mas a maioria irá tolerar "magus". O Sutil comum chama-se de khilwat — ou silêncio. Esse termo estranho refere-se tanto à comunicação telepática que os Batini preferem como o silêncio anterior à grande revelação. Nesse silêncio, Alá sussurra aos Iluminados, e esse sussurro segue como o vento.
Filosofia: A sabedoria não vem do isolamento, mas da experiência. O aprendizado é fundamental, mas a maturidade é ainda mais. A maioria dos Murids (magi experientes) dominou a Mente bem o suficiente para alcançar uma empatia profunda pelas outras pessoas. Combinado com suas viagens, estudos e doutrinas, um khilwat espelha oconceito da própria Unidade. A Unidade encontra-se na essência de nossas crenças. O Divino dorme em todos, mesmo nos descrentes. Todas as coisas estão ligadas a Alá; com Sua ajuda, aproximamos um pouco as ligações. A saber — perseverança — fortalece os homens, e a generosidade torna-os virtuosos. (Infelizmente, as Cruzadas e a Reconquista zombam da Doutrina da Unidade. Certamente Alá nunca planejou isso! Frente à ignorância e à traição, os Sutis ensinam quando podem e matam quando precisam. O reconforto eterno "La ilaha Ma 'llah" — "Não há Deus além de Alá" — nunca está longe de seus lábios.)

Estilo e Ferramentas: A mágika é um presente de Alá para Seus muttaqi (servos devotos). Um Murid realiza seus milagres através de preces, meditação, cânticos e música. A matemática esotérica rompe as correntes do preconceito e a dança liberta a mente e o corpo. Alguns khilwati praticam alquimia, mas mesmo esses povos prezam as riquezas
espirituais em detrimento das materiais.

Organização: Alguns Batini evitam a discrição; vestidos com adornos de diversas culturas, eles se deleitam com o esplendor árabe. Khilwat sutis se disfarçam e ocultam seus talentos místikos. Apesar dos preconceitos, muitos Batini são mulheres — membros respeitados, se não iguais, da sociedade. Elas assumem o título de shaykha e favorecem a adivinhação e a narração. A maioria dos Batini são Murids, magi deconhecimento limitado. Reunidos em khanaqahs (casas), eles cuidam das questões terrenas. Khilwati realmente sábios adquirem um status de Murshid e viajam para o Monte Qaf, nos Outros Mundos. Em seu lares, os shaykhs (- Murids de nível elevado) mantêm harraams, locais de descanso para magi cansados. Cada membro do khanaqah adquire seu título a partir de uma atividade doméstica (o Padeiro, o Portador do Cálice, etc). O Sopro de Deus liga todos eles e permite que os Batini se reúnam através de grandes distâncias.
CORO CELESTIAL
Nenhum som é mais transcendental que as vozes do homem e de Deus em harmonia. Transportado pela comunhão, um canto humano imperfeito eleva-se como o vento e torna-se um carrilhão na música das esferas. Por isso, como é terrível ouvir esse canto sendo sufocado pelo tilintar de moedas e o ruído de vestes. O canto é rompido como um ladrão no suplício da roda, e suas notas tornam-se amarguradas. Os verdadeiros Cantores do Senhor se aterrorizam com esse clamor e levam as luzes à escuridão, às vezes com velas, outras vezes com ferretes.

O Canto começa com a Criação. A medida que Deus Cantou as primeiras notas, a Terra, os céus, os anjos e todos os seres vivos juntaram-se a sua voz. O Canto Divino aumentou num crescendo, e em seguida tudo repousou. Mas Lúcifer trouxe dissonância, e sua voz envolveu-se ao redor da base da Criação. No Jardim, Adão e Eva reuniam-se ao Senhor todos os dias através de cantos. Na noite da Queda, eles deixaram de cantar, e o mundo tornou-se mais sombrio a partir de então. Deus ainda ama o mundo, mas a Criação não canta mais para ele. Mas o Canto nunca terminou
Para ouvi-lo é preciso Despertar. Todos os Coristas o fizeram, e sua missão é compor um hino que trará todas as vozes de volta à harmonia — rapidamente! Os Coristas ouvem um
novo Canto à distância — uma Nênia Final. Antes que suas notas rebentem os pilares do Céu, os Cantores precisam unir as vozes Despertas e fazer com que a harmonia volte ao mundo. É uma tarefa perigosa, que começou quando o magus egípcio Mentu-hetep promoveu uma reunião. Muitos magi ouviram os ecos do Primeiro Canto, mas poucos lhe deram atenção. Com aqueles que o fizeram, Mentu-hetep criou a Congregação Sagrada e enviou-os outra vez ao mundo. Eles não tinham muita utilidade nesse mundo; até que Jesus Cantasse acima dos ruídos, na Criação se ouvia apenas a dissonância.
Muitas seitas que se lembraram do Primeiro Canto juntaram-se à Ária do Salvador. Uma sociedade, as Vozes Messiânicas, surgiu pouco antes de Sua crucíficação; depois disso, elas mantiveram Seu Canto vivo. Apesar das fogueiras, dos leões e outros tormentos, seu Canto continuou até que um imperador começasse a cantar também. Na época em que Roma entrou em colapso, as Vozes já tinham uma posição firme na Igreja — e a amizade dos Cavaleiros de Gabriel. Conforme a Igreja cresceu, as Vozes aumentaram... às vezes com orgulho. Em sua tentativa de espalhar a harmonia, eles enfrentaram pagãos e magos. Embora militantes no princípio, alguns Cantores começaram a questionar a Ária escrita com lâminas. Seu canto hesitou, então desapareceu por trás dos gritos da Inquisição. O "Cisma da Piedade" resultante acabou com as Vozes Messiânicas; perseguidas por seus antigos companheiros, elas começaram a cantar apenas para si mesmas. Mas a Voz de Deus não pode ser negada. Unidas pelo carismático Cantor Valoran, as Vozes refugiadas e os Cantores recém Despertos uniram-se num "Coro Celestial", promovendo sua melodia triunfante na companhia de hereges. Aos olhos da maioria, os Coristas também são hereges. Seus métodos místikos marcamos como ferros em brasa.
Apenas a compreensão e uma grande fé poderiam levar uma pessoa a unir-se a uma sociedade como essa, e realmente muitos a deixaram. Aqueles que permaneceram são almas fortes e devotas, brilhando com convicção. Cada um desses magi (eles não toleram seu chamados de "feiticeiros") ouve os ecos do Primeiro Canto de forma tão intensa que nenhum fogo pode detê-lo.
Se pudessem escolher entre uma Igreja decadente e uma congregação nova e essencial, os Cantores prefeririam esta. Afinal de contas, Jesus ensinou prostitutas e cobradores de impostos; a maioria dos Coristas prefere estar cercado de pecadores honestos do que de hipócritas religiosos. O Coro proporciona uma voz de consciência, reverência e caridade num Conselho repleto de ódio e rancor. Não que eles sejam submissos — é preciso ser um homem forte para ficar diante dos portões do Inferno e cantar! Um Corista Celestial é um fora-da-lei perante a Igreja e um inimigo para muitos de seus companheiros. Seria mais fácil simplesmente ocultar-se nas sombras da Igreja e esconder sua lâmpada sob uma cesta, mas a luz arde com tanta intensidade que ele não pode virar as costas para ela. Dividido entre a fé, o medo e a Voz inegável de Deus, ele afina sua voz, enche os pulmões e canta para sua alma imortal.


Filosofia: Nosso Pai tem muitas vozes — quando você o ouve no canto de outra pessoa, não pode ignorá-lo. Esse Canto pode vir da garganta de um mouro, de um artesão e mesmo de uma bruxa; as palavras não são importantes quando a fé está ali. A Nênia Final cresce como um trovão à distância. Logo ela irá sufocar-nos, a não ser que todos cantemos juntos. A coragem deve ser seu refrão — a coragem de Daniel no covil dos leões ou de Cristo no Calvário. O Canto do Senhor nunca foi doce ou fácil, mas Sua Graça irá afastar as próprias chamas do Inferno.

Estilo e Ferramentas: Canto, fogo e preces concentram o poder em Deus. Conforme curam os doentes, cultivam as plantações e invocam chamas do céu, esses místikos brilham com a glória divina. Como santos, os Coristas muitas vezes manifestam auréolas e raios de sol quando realizam suas Artes; quando os mortais presenciam demonstrações como essas, eles se ajoelham em admiração. Em termos de jogo, a maioria dos milagres Celestiais são casuais; nenhuma outra seita goza da mesma reverência por parte das pessoas comuns.

O preço é a devoção: embora cada Cantor sofra de dúvidas e lapsos, sua fé precisa ser gigantesca. Como o vão de uma catedral, a visão de um Corista estende-se a um local exaltado que a maioria dos humanos nunca vê. Sem uma convicção profunda, suas Artes — e sua sociedade— seriam impossíveis.

Organização: Diversos títulos do Conselho vêm de sugestões de Valoran; assim, o Coro utiliza-os sem reclamações. O Tribunal Miseracordium (Tribunal de Perdão) determina as políticas para a Tradição; Valoran encabeça o Tribunal, mas não o domina, a não ser que isso seja necessário.

Primus: Valoran (o "nome secreto" de um bispo francês).

Iniciação: Embora alguns Coristas venham do clero, a maioria é composta simplesmente por pessoas comuns que experimentam visões arrebatadoras. Uma pessoa deslumbrada por tal conhecimento pode encontrar seu caminho até outras almas com a mesma mentalidade ou a algum local ou livro sagrado. Ele aprende conhecimentos secretos com seu mentor. A iniciação inclui sete juramentos sagrados, cujo não cumprimento pode levar à morte: Silêncio, Caridade, Perdão, Reverência, Reflexão, Trabalho Sagrado e Iluminação.

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QUEM ERAM OS DRUIDAS?






 Quem eram os druidas ? – O que melhor se pode dizer é que os druidas foram membros de uma elevada estirpe de Celtas que ocupavam o lugar de juizes, doutores, sacerdotes, adivinhos, magos, médicos, astrônomos, etc. mas que evidentemente não constituíam um grupo étnico dentro do mundo Celta. Eram grandes conhecedores da ciência dos cristais.
As mulheres célticas gozavam de mais liberdades e direitos do que as de outras culturas contemporâneas, incluindo-se, até mesmo, o direito de participarem de batalhas, e de solicitarem divórcio. Neste contexto havia mulheres druidas. Na cultura druídica, portanto, a mulher tinha um papel preponderante pois era visa como a imagem da Deusa.
No contexto religioso os druidas eram sacerdotes e sacerdotisas dedicados ao aspecto feminino da divindade, a Deusa Mãe. Embora cultuassem a Deusa Mãe mesmo assim admitiam que todos os aspectos expressos a respeito da Divindade eram ainda percepções imperfeitas do Divino. Assim, todos os deuses e deusas do mundo nada mais eram do que aspectos de um só Ser Supremo - qualquer que fosse a sua denominação visto sob a ótica humana.
A palavra druida é de origem céltica, e segundo o historiador romano Plínio - o velho, ela está relacionada com o carvalho, que na realidade era uma árvore sagrada para eles.
Desde que o povo celta não usava a escrita para transmitir seus conhecimentos, após o domínio do cristianismo perdeu-se muito das informações históricas daquela maravilhosa civilização e especialmente das que a precederam deste o fim da Atlântida, exceto aquilo que permaneceu zelosamente guardado nos registros de algumas Ordens Iniciáticas, especialmente a Ordem Céltica e a Ordem Druídica. Por isto muito da historia dos Druidas até hoje é um mistério para os historiadores oficiais; sabem que realmente que existiu entre o povo Celta mas que não nasceram nesta civilização. Sendo assim impõe-se a indagação: de onde vieram os Druidas? Seriam Deuses? Ou Bruxos? O pouco que popularmente é dito a respeito dos druidas tem como base diversas lendas, como a do Rei Arthur, onde Merlin era um druida.
Diversos estudiosos tem argumentado que os Druidas originariamente pertenceram à pré-céltica (não Ariana) população da Bretanha e da Escócia.
Desde o domínio romano, instigado pelo catolicismo, a cultura druídica foi alvo de severa e injusta repressão, que fez com que fossem apagados quaisquer tipos de informação a respeito dela embora que na historia de Roma conste que Júlio César reconhecia a coragem que os druidas tinham em enfrentar a morte em defesa de seus princípios.
Os Druidas dominavam quase todas as áreas do conhecimento humano, cultivaram a musica, a poesia, tinham notáveis conhecimentos de medicina natural, de fitoterapia, de agricultura e astronomia, e possuíam um avançado sistema filosófico muito semelhante ao dos neoplatônicos. O povo celta tinha uma tradição eminentemente oral, não faziam uso da escrita para transmitir seus conhecimentos fundamentais, embora possuíssem uma forma de escrita mágica conhecida pelo nome de escrita rúnica. Mesmo não usando a escrita para gravar seus conhecimentos eles possuíram suficiente sabedoria a ponto de influenciarem outros povos e assim marcar profundamente a literatura da época, criando uma espécie de aura de mistério e misticismo.
A Igreja Católica, inspirada pela Conjura, demonstrou grande ódio aos Druidas que, tal qual outras culturas, foram consideradas pagãs, bruxos terríveis, magos negros que faziam sacrifícios humanos e outras coisas cruéis. Na realidade nada disso corresponde à verdade, pois quando os primeiros cristãos chegaram naquela região foram muito bem recebidos, até porque a tradição céltica conta que José de Arimatéia discípulo de Jesus viveu entre eles e levado até lá o Santo Graal (Taça usada por Jesus na Última Ceia).
Em torno disto existem muitos relatos, contos, lendas e mitos, especialmente ligados à Corte do Rei Arthur e a Távola Redonda. São inúmeros os contos, entre eles, aqueles relativos à Corte do Rei Arthur, onde vivera Merlin, o mago, e a meia-irmã de Arthur, Morgana, que eram Druidas.
A religião druídica na realidade era uma expressão mais mística da religião céltica. Esta era mais mágica, por isso mais popular, com formas de rituais mais rústicos, e muito mais ligado à natureza ambiental, à terra que era tratada com carinho bem especial. A mais popular das expressões religiosas dos celtas constituiu-se a Wicca, que o Catolicismo fez empenho em descrever como um conjunto de rituais satânicos.
São freqüentemente os festivais célticos. Para eles o ano era dividido em quatro períodos de três meses em cujo início de cada um havia um grande festival. Eram eles:
Imbolc - celebrado em 1 de fevereiro e era associado à deusa Brigit, a Mãe-Deusa protetora da mulher e do nascimento das crianças;
Beltane - celebrada em 1 de maio. (também chamado de Beltine, Beltain, Beal-tine, Beltan, Bel-tien e Beltein) Significa "brilho do fogo". Este festival, muito bonito, era marcado por milhares de fogueiras;
Lughnasadh - (também conhecido como Lammas), dedicado ao Deus lugh, celebrado em 1 de agosto;
Samhain - a mais importante das quatro festas, celebrada em 1 de novembro. Hoje associada com o Hallows Day, celebrado na noite anterior ao Hallowen.
Basicamente a doutrina céltica enfatizava a terra e a deusa mãe enquanto que os Druidas mencionavam diversos deuses ligados às formas de expressão da natureza; eles enfatizavam igualmente o mar e o céu e acreditavam na imortalidade da alma, que chegava ao aperfeiçoamento através das reencarnações. Eles admitiam como certa a lei de causa e efeito, diziam que o homem era livre para fazer tudo aquilo que quisesse fazer mas que com certeza cada um era responsável pelo próprio destino, de acordo com os atos que livremente praticasse. Toda a ação era livre, mas traria sempre uma conseqüência, boa ou má, segundo as obras praticadas. Mesmo sendo livre, o homem também respondia socialmente pelos seus atos, pois para isto existia pena de morte aplicada aos criminosos perversos. A Igreja Católica acusava os Celtas e Druidas de bárbaros por sacrificarem os criminosos de forma sangrenta, esquecendo que ela também matava queimando as pessoas vivas sem que elas houvessem cometido crimes, apenas por questão de fé ou por praticarem rituais diferentes… pura ironia!
A crença céltica e druídica diziam que o homem teria a ajuda dos espíritos protetores e sua libertação dos ciclos reencarnatórios seria mais rápida assim. Cada pessoa tinha a responsabilidade de passar seus conhecimentos adiante, para as pessoas que estivessem igualmente aptas a entenderem a lei de causa e efeito, também conhecida atualmente como lei do carma.
Não admitiam que a Divindade pudesse ser cultuada dentro de templos constituídos por mãos humanas, assim, faziam dos campos e das florestas , principalmente onde houvesse antigos carvalhos, os locais de suas cerimônias.
Em vez de templos fechados eles reuniam-se nos círculos de pedra, como se vêem nas ruínas de Stonehenge Avebury, Silbury Hill e outros.

Enquanto em alguns dos festivais célticos os participantes o faziam sem vestes os Druidas, por sua vez, usavam túnicas brancas. Sempre formavam os círculos mágicos visando a canalização de força.
Por não usarem roupas em alguns festivais e por desenvolverem ritos ligados à fecundidade da natureza, por ignorância, por má fé ou mesmo por crueldade dos padres da Igreja, Celtas foram terrivelmente acusados de praticarem rituais libidinosos, quando não realidade tratava-se de ritos sagrados.
 Os Druidas foram considerados magos, feiticeiros, especialmente em decorrência dos conhecimentos que eles tinham de medicina, do uso das plantas medicinais, do controle do clima, etc. Eram capazes de provocar manifestações telúricas e siderais, provocar ou fazer cessar chuvas, isto, é, controlar o ritmo das chuvas, de desviar furacões e ciclones, controlar as marés, atenuar os tremores de terra e as erupções vulcânicas, alem de outros fenômenos climatológicos. Isto eles dominavam bem e procediam em parte com o uso de cristais e em parte pela ação da mente, evidentemente com um poder muito ampliado graças aos rituais procedidos em lugares de força, como Stonehenge e outros círculos de pedra. Os mesmo os Egípcios e os predecessores dos Maias faziam através das pirâmides e dos obeliscos. Embora os egípcios tivessem grandes conhecimentos do uso da energia mental ampliada, mesmo assim eles usavam mais expedientes físicos, como o uso dos cristais e coisas semelhantes.

Os Druidas tinham grandes conhecimentos astronômicos como se pode ver pelos círculos de pedra. Aquelas construções tinham dupla finalidade, a de servir como centros de força telúricas e siderais para a realização dos rituais e, ao mesmo tempo, também, ao mesmo tempo funcionavam também como observatórios, especialmente dedicados à marcação das efemérides anuais, ou seja, eram calendários por meio do que o povo pudesse evidenciar a posição do Sol e de algumas estrelas em relação com determinados monumentos e assim pudesse saber das datas festivas, do início dos períodos próprios para início do plantio, etc. Contudo, este se constituía um uso secundário e popular, pois na realidade aquelas construções diziam respeito à utilização das forças telúricas e siderais, e em especial aquelas forças ligadas as ciências dos cristais, trazidas para a Europa pelos emigrantes da Atlântida.
 Evidentemente, os Druidas preocupavam-se mais com o lado pratico da vida, com a fertilidade dos campos e com o desenvolvimento espiritual do que propriamente com o desenvolvimento técnico.
Teologicamente o druidismo é bastante similar à Wicca; desde que visava essencialmente uma forma de relação com a Mãe Natureza, incentivando a dignidade, a liberdade, e a responsabilidade da humanidade, e coisas assim. Os Druidas celebram suas cerimônias principais nas mesmas datas em que os celtas efetivavam seus festivais. Contudo os rituais são diferentes em muitos detalhes mas visam o mesmo objetivo que muitos outros rituais classificados pelas Igrejas Cristãs derivadas do Ortodoxismo, como ritos pagãos. Na realidade visavam estabelecer um elo de ligação sagrado entre o homem e a natureza, criar um espaço sagrado, visando à invocação da Deidade, celebrando cerimônia não em templos mas em contacto direto com a natureza, criando e intensificando assim um elo entre a Deusa Mãe e a comunidade.
A ciência dos Druidas encerrava muitos mistérios e durante séculos tem se comentado a respeito de Avalon, uma maravilhosa "ilha encantada", lugar de grandes mistérios.
Não se pode dizer que Stonehenge, Glastonbury e outros sítios megalíticos hajam sido construídos pelos Druidas deste milênio, eles apenas usaram o que os seus antepassados construíram. A datação pelo carbono-14 mostra que aquelas construções são anteriores à fase clássica do Druidismo. Isto é verdade pois foram construídos logo depois da chegada dos Atlantes àquelas plagas. Na realidade foram construídos, e ainda existem centenas de círculos de pedra especialmente na Bretanha e na Escócia.
Embora os Celtas e Druidas não fizessem uso intenso da linguagem escrita, especialmente para transmitir seus conhecimentos, mesmo assim eles tinham uma escrita expressa sob a forma de um alfabeto conhecido por alfabeto rúnico. As runas são símbolos gráficos com os quais podem ser gravados sons, palavras, mas o principal uso dos desenhos, as runas, é de natureza mágico. Bem mais que o alfabeto hebraico as runas são símbolos evocativos de poderes e representam para o druidismo o que o alfabeto hebraico representa para a Cabala.
Podemos dizer que as runas encerram poderes idênticos aos das letras hebraicas mais os do I Ching. No sistema hebraico as letras, além dos valores simbólicos, elas têm valores numéricos segundo a vibração de cada uma, do som de cada uma. As letras hebraicas geralmente não são utilizáveis aleatoriamente como arte adivinhatória, só acontecendo isto quando elas são distribuídas na Árvore da Vida, ou em determinadas figuras geométricas. Por sua vez os trigramas que constituem o I Ching podem ser manipulados aleatoriamente com o objetivo de adivinhação, de previsão, e coisas assim. Isto acontece também com as runas, elas preenchem os dois objetivos comportando-se quer como o alfabeto hebraico quer como os trigramas do I Ching.
As runas têm o poder de canalizar as forças mentais, de projetar a mente da pessoa a um nível ampliado de consciência e daí a captação de conhecimentos ocultos, de conhecimentos velados, de situações afastadas no espaço e no tempo.
As propriedades mágicas das runas eram usadas Celtas e Druidas como forma de saber o passado e o futuro. Essa arte ainda hoje é muito praticada mas tenhamos em mente que a quase totalidade daqueles que se anunciam como adivinhos rúnicos na verdade são enganadores, que vivem comercializando uma arte sagrada. Trata-se de um sistema milenar cujos conhecimentos são secretos, cujo domínio é reservado somente aos iniciados.
Na atualidade ouvem-se falar muito de tal e de qual sociedade druídica ou céltica; na realidade elas existem mas não se anunciam; o ingresso a elas é mediante convite, isto é, não é a pessoa quem procura as Ordens mas sim são elas que de alguma forma especial contactam as pessoas devidamente preparadas. Com certeza os anúncios que são vistos em revistas e jornais de nenhuma forma são autênticas, via de regra são organizações de aproveitadores que visam basicamente dinheiro.
Na Inglaterra e países nórdicos existem diversas organizações druídicas sérias, mas somente uma delas é devidamente credenciada para conferir graus iniciáticos.


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